terça-feira, 24 de setembro de 2013

Resenha: Elysium



Elysium, outro filme que vou escrever como fã.

Aviso aos navegantes: se você, em qualquer nível, gostou de Distrito 9, vai adorar Elysium, agora, se você não gostou de Distrito 9 de jeito nenhum, fique longe de Elysium.

Elysium, assim como Distrito 9, (favor, não incluir franceses furiosos nessa conversa) é diferente. Neil Blomkamp (não bastasse o nome) se esforça pra criar atmosferas incríveis nos seus filmes, e se sai ridiculamente bem.
Em Elysium não foi diferente.

Neil tem um forte apelo social, ambos os filmes se passam em favelas e giram em torno de diferenças, raciais no primeiro e sociais no segundo. Mas, por incrível que pareça, estes fatores não desmerecem suas obras, são filmes de ficção cientifica incrível, mas com um pé na realidade que vivemos hoje.
Temos tecnologias de dezenas de anos a frente inseridas na nossa realidade atual. Neil tem uma cabeça incrível pra fazer essas coisas se encaixarem perfeitamente bem.
Um detalhe sobre Neil. Sua habilidade mórbida de explodir corpos, disso ele manja.

Em Elysium, a terra sofre com a super-população (sempre que leio isso imagino ma raça de super humanos) e escassez de recursos, os ricos e poderosos montaram uma "base" em orbita da terra onde vivem como querem, com todo o conforto e luxo que lhes cabe e com o "puro sumo da banana-ouro" no que se trata de tecnologia de combate a doenças. Ou seja, canceres são curados da noite pro dia e tecido reconstruídos sem a menor dificuldade.

Vou me deter a expor somente o grosso (ui!) do filme, não vou avançar na trama ou detalhes da historia. Isso faria com que o post ficasse kilométrico e tiraria o gostinho de várias surpresas que o filme tem.

Tecnicamente o filme é 9,9. Câmeras maravilhosas, ângulos singulares, efeitos impressionantes e o que mais me chamou a atenção em alguns momentos foi o movimento escolhido em algumas cenas que dão um efeito de imersão na cena incrível.

Agora as atuações.
Matt Damon é Matt Damon, nem mais, nem menos, o que já é bom.
Alice Braga joga o nome da família na lata e bate a tampa, a única pessoa no mundo que NÃO CONSEGUE SE DUBLAR!!!

Sério.

Nenhum ator tem obrigação de saber dublar, atuar e dublar são vertentes bem diferentes. Mas daí você não conseguir dublar nem a VOCÊ MESMO? A pessoa não consegue por na voz a emoção que ela faz na frente da câmera. A impressão é que é outra pessoa que esta dublando ela, e você saber que ela esta (tentando) colocar a voz dela, NELA, só que em outro idioma e vê-la falhar miseravelmente, faz você querer que as cenas onde ela fala alguma coisa passem mais rápido.

Agora sim, vou falar do que realmente me surpreendeu neste filme...

Wagner FUCKING Moura.

O cara tá MA LU CO no filme. A impressão que dá é que soltaram ele no Set de filmagem e disseram: "Vai, tá contigo e sai todo mundo da frente!"
O cara tá literalmente descontrolado! O personagem é um gênio aleijado desajustado traficante de passagens aero-espaciais clandestinas para Elysium. Cheio de trejeitos, "cacoetes"... Um maluco completo.

"Spider" para Wagner Moura, o que o "Coringa" foi para Heath Leadger. #prontofalei
(Que venha o MIMIMI)

P.S.: O cara se dubla ridiculamente bem.

Se você já assistiu e quer deixar sua opinião, sinta-se a vontade para comentar.

Até a próxima.

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